Hoje (sabado dia 22 de outubro) foi dia de "Histórias para ouvir e contar", na Biblioteca de Portimão, pela minha amiga Isabel.
Já há muito tempo que ela andava a congeminar uma ideia e, anteontem, de repente, decidiu avançar com ela: fazer uma sessão de contos com "Histórias Fedorentas" (Ooops!).
Hoje de manhã, reuniu alguns dos seus "brinquedos" (chapéu colorido, cocózinho, livros, etc) e colocou-os dentro da Mala dos Contos Mágicos, mais propriamente a mala da Boneca Lacinhos (eu :-D). Depois, as ideias foram surgindo nas poucas horas que tinha antes da atividade (e durante).
Também decidiu apresentar ao público, pela 1ª vez, o meu amigo Janica - O fantoche ventríluquo.
Vinte minutos antes do inicio da atividade, preparou o espaço: manta de trapos no chão, uma pequena cadeira, uma pequena mesa coberta por um tecido azulão com brilhantes (que fez a delícias do pequeno Leonardo) e vários livros (fedorentos) no chão, entre eles "A arte do penico"e "Oh, João! Foste tu, porcalhão?". Em cima da mesa a mala, fechada e o chapéu colorido ao lado (para criar suspense :-D )
Às 16h e 05m a Isabel deu inicio à sessão. Abriu a mala e retirou o Janica. Depois apresentou-se e apresentou o respetivo Janica, avisando que ele estava muito nervoso por ser a sua primeira apariçao em público. O Janica aproximou-se de cada pessoa presente, perguntou-lhe o nome e cumprimentou com um beijinho ou aperto de mão. O pequeno Miguel (com cerca de 2 anos) achou-lhe muita graça mas afastou-se e arrepiou-se com a ideia do beijinho.
A Isabel sentou o Janica junto à mala e preparou-se para começar a contar a 1ª história. Antes, porém, colocou o chapéu avisando que todos deveriam de ter um pois, de vez em quando, caem "coisas esquisites" lá de cima, tal como aconteceu à toupeira. E com isto, retirou o livro "A toupeira que queria saber quem lhe fizera aquilo na cabeça" e contou a história, mostrando as imagens e fazendo 1001 caretas de enojada.
Quando terminou a história, o Janica começoun a ficar muito irrequieto e aflito: estava com vontade de fazer cocó. A Isabel, pediu desculpa e colocou-o atrás da mala. O Janica disse que não precisava de ajuda, que fazia o resto sózinho mas, um pouco depois, chamou a Isabel para lhe limpar o rabinho. Felizmente que a Isabel tinha um rolo de papel higiénico. Mas, quando espreitou para dentro da mala a Isabel ia tendo um colapso pois o Janica não tinha levado o bacio e estava um fedorento cocó no fundo da mala.
A Isabel ficou muito enojada e até lhe deu vómitos, mas depois pegou numas luvas de borracha (felizmente que levava umas) e pegou o cocó. O Janica insistiu para que ela contasse a história do cocozinho triste e abandonado e este foi o mote para a 2ª história: "O pobre cocozinho" adaptado pela Isabel.
As crianças riam-se e queriam tocar no cocó (de borracha, claro!) e os pais riam ainda mais e faziam um ar enojado. No final da história, já todos sentiam uma profunda simpatia pelo... ... ... cocózinho :-D
Depois seguiu-se "Até as princesas dão puns" do autor Ilan Brenman, recém editado em Portugal (e que a Isabel adquiriu dois dias depois). É um conto bastante engraçado e que causa surpresa às crianças por lhes ser revelado um segredo tão intimo das suas personagens preferidas.
Depois de mais um pouco de brincadeira com o Janica, a Isabel preparava-se para terminar a atividade mas o Miguel, o Leonardo e a Maria começaram a indicar os livros que estavam expostos no chão pedindo que lhes fossem lidos. E assim sucederam não 1, nem 2 mas 4 histórias.
Já eram quase 17.30h quando a Isabel se lembrou de colocar o Janica ao colo, embalá-lo e "adormecê-lo". Depoi deitou-o na mala e disse que ele precisava de descansar. E assim terminaram as "Histórias Fedorentas".
Este tipo de histórias está um pouco afastado do habtual registo da Isabel por isso, quando terminou, ela perguntou a opinião dos pais que disseram ter gostado muito. Um dos pai deu-lhe até os parabéns por ter tido coragem de contar aquelas histórias de uma forma tão engraçada e ao ponto de até ter sentido simpatia pelo "pobre cocózinho".
Ufa!!! Ah! Ah! Ah! Prova superada, amiga Isabel :-D
ABRACINHOS
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